quarta-feira, 29 de agosto de 2018

NOVO INTEGRANTE DA FAMILIA FIGUEIREDO






Um dia desses em um comentário feito pelo querido josemar, ele perguntou porque eu não tinha um animal de estimação. Cachorro para ser mais exata. Contei a ele sobre as sérias alergias e crises de asma do Lucas. Isto impedia de ter um cachorro. Já tentamos quando ele era criança e o resultado foram graves pneumonias. Mas o maior obstáculo era meu ex marido. Ele maltratava qualquer bichinho...
Coincidência  ou não, dias depois da pergunta do Josemar, recebi mensagem do Lucas me pedindo para ficar com um filhote que havia sido abandonado em frente a casa de ração onde um amigo dele trabalha. Fiquei apreensiva, mas deixei.
Então trouxemos  aquele filhotinho com menos de vinte dias para casa.
A noite foi um tormento; Choro, xixi e tudo mais. Era minúsculo, cabia na palma da mão do Diego e do Lucas.
Não andava direto, caia toda hora. Se aninhava em meus pés desde o primeiro momento que entrou em casa. Foi amor a primeira lambida. (lambida dele em minhas mãos e pés).
Os dias passaram e ele virou minha sombra.
Cresceu, ficou esperto, cheio de energia. Corre, pula, late, rasga tudo que vê... Acho que ele tem complexo de cabrito, pois pula com as quatro patas, nunca vi nada igual. Milo, (este é o nome dele) é impossível!  
Tem três meses que ele está aqui. Trouxe alegria para o Lucas e também para mim e Diego.
Desde que chegou, também chegaram as rinites, sinusites e todas as ites existentes. Mas ele veio para ficar.
Me enlouquece quando me arranha, pula em mim. Mas tenho que confessar; Já me apeguei a este cão sem raça definida. Uma mistura de não sei o que, com que raça é essa.
Então vida longa ao Milo. Que encontre aqui um lar. 

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

ELA SE FOI PARA SEMPRE...

...Ontem o céu ficou mais alegre, mais colorido para receber minha doce, amada inesquecível avó.
A tristeza só não é maior que a lição de coragem, força, alegria, fé, sabedoria que ela nos deixou. 
Uma senhorinha pequenina, de olhos  castanhos miúdos, cabelos dourados, lisinhos, curtinhos...
Falante, ativa, inquieta, engraçada e cheia de tantos qualidades  que eu ficaria por horas aqui e não daria conta de lembrar.
Nunca vou me esquecer de ouvi-la cantando as músicas de serestas   antigas, cozinhando, fazendo pães, tortas e todas as delícias que ela amava fazer. Quantas vezes a vi cuidando do jardim, tão carinhosa com suas roseiras, cantando como se ninguém mais existisse naquele momento; Apenas ela e o suas rosas.Quantas vezes era rodeada pelos netos, e depois pelos e bisnetos, curiosos, atentos para ouvir a todas as histórias do seu passado contadas com   tanta beleza, tanta sinceridade e simplicidade, riamos tanto! As vezes até chegar as lágrimas. Como eram bons aqueles momentos!
Teve uma vida plena, não sem dificuldades, mas cheia de vivacidade como ela era. Se manteve Lúcida até o seu último dia. Cantou pela última vez três dias antes que Deus a recolhesse para junto Dele. Cantou para deixar sua alegria, sua graça, sua sede de viver. Uma guerreira que nunca se abateu com nada. Aguentou firme a doença e morte de seu único amor. Amor da vida inteira!
Saudades eterna, vó Luiza. Meu exemplo de mulher verdadeira, digna, inigualável. Te amarei eternamente.
Obrigada Senhor, por permitir nosso convívio com ela por noventa e nove anos. Uma dádiva para todos nós.
Estou cantando baixinho...