Pensamentos inquietantes dominam minha mente: as vezes chegam até minha alma.
Mas, tenho alma que brinca,
que ri do meu descompasso na vida.
Então, tiro minha alma para dançar.
Rodopiamos, quase flutuamos.
Minha alma leve, me conduz na melodia doce, suave dos sonhos que trago no coração.
No ritmo da esperança, vamos bailando;
ensaiamos passos novos repetidas vezes.
Como bailarinas, vamos lendo as notas escondidas em sons diferentes, hora lentos, hora rápidos, como meus pensamentos.
Nesses ensaios, prefiro estar só.
Talvez para não atrapalhar, não perder o foco,
quero ouvir apenas as batidas do meu coração.
Assim, sem plateia, em um palco só meu,
vou sendo conduzida por minha alma,
na dança da vida, com os passos que minha alma me ensina.