

Um dia desses em um comentário feito pelo querido josemar, ele perguntou porque eu não tinha um animal de estimação. Cachorro para ser mais exata. Contei a ele sobre as sérias alergias e crises de asma do Lucas. Isto impedia de ter um cachorro. Já tentamos quando ele era criança e o resultado foram graves pneumonias. Mas o maior obstáculo era meu ex marido. Ele maltratava qualquer bichinho...
Coincidência ou não, dias depois da pergunta do Josemar, recebi mensagem do Lucas me pedindo para ficar com um filhote que havia sido abandonado em frente a casa de ração onde um amigo dele trabalha. Fiquei apreensiva, mas deixei.
Então trouxemos aquele filhotinho com menos de vinte dias para casa.
A noite foi um tormento; Choro, xixi e tudo mais. Era minúsculo, cabia na palma da mão do Diego e do Lucas.
Não andava direto, caia toda hora. Se aninhava em meus pés desde o primeiro momento que entrou em casa. Foi amor a primeira lambida. (lambida dele em minhas mãos e pés).
Os dias passaram e ele virou minha sombra.
Cresceu, ficou esperto, cheio de energia. Corre, pula, late, rasga tudo que vê... Acho que ele tem complexo de cabrito, pois pula com as quatro patas, nunca vi nada igual. Milo, (este é o nome dele) é impossível!
Tem três meses que ele está aqui. Trouxe alegria para o Lucas e também para mim e Diego.
Desde que chegou, também chegaram as rinites, sinusites e todas as ites existentes. Mas ele veio para ficar.
Me enlouquece quando me arranha, pula em mim. Mas tenho que confessar; Já me apeguei a este cão sem raça definida. Uma mistura de não sei o que, com que raça é essa.
Então vida longa ao Milo. Que encontre aqui um lar.