Todos que me seguem aqui, sabem da minha necessidade
de escrever. Porém, existe um tempo, onde nada flui...
Por mais que eu precise, as letras não são desenhadas, as palavras ficam presas dentro de mim.
Costumo chamar as dificuldades que enfrento, de ventanias, tempestades, tormentas; Pois as vejo assim: As vezes começam como uma brisa suave que vai ganhando força, e se transformando em temporais. Outras vezes, são apenas chuvas intensas, passam mais rápido.
Neste tempo ausente, vivi em uma tormenta...
Não é segredo que luto contra a depressão há anos, que tenho graves crises de Sindrome do Pânico, todos os dias... Mas, existem situações, que exigem de uma mãe, força maior que ela tem. Aí, não é mais a mãe, e sim Deus agindo por nós. E foi Deus, que me sustentou mais uma vez.
Ver um filho gravemente doente, tira nosso chão, nosso equilíbrio. E para mim, isso é quase insuportável! Inimaginável, indescritível tudo que senti.
Hoje, ainda estamos entre ventos fortes, momentos de temporais e alguns momentos,de ventos não tão fortes... O caminho a ser percorrido será longo, a fé deve ser nosso alimento, Deus nosso refúgio e força. A esperança, essa, não pode ser deixada de lado, nem a gratidão. Gratidão por Deus, pelo amor verdadeiro entre mim e meus filhos, pela generosidade que há entre meus filhos, pela lealdade e respeito mútuo. Somos três; Somos um, somos amor e gratidão
Sei que um mundo vive um momento de caos,de dor sem medida. Que muitas mães choram, muitos filhos estão órfãos, que as lágrimas derramadas, formam um rio de tristeza, e eu compartilho da dor de todos os que sofrem, os que amam, os que são seres humanos verdadeiros, que choram, não só pela sua dor, mas também pela dor do outro. Pessoas que assim como eu meus filhos, enfrentamos outro tipo de enfermidade, e dirigimos nossas preces, a todos os que precisam de milagres.